Acidez:
o conjunto de ácidos contidos num vinho. É necessária
uma acidez correta para manter a estrutura do vinho.
Adstringente:
vinho áspero, que amarra a boca como uma fruta verde. Causada pelo
tanino.
Aguado:
sem muito corpo, diluído.
Agulha:
picante e ácido. O vinho dá a impressão de picar
a língua.
Alcólico:
com alto teor de álcool. Muitas vezes o álcool se destaca
dos demais elementos.
Aroma:
o aroma primário do vinho, normalmente gerado pela uva e pelos
aromas da fermentação. Com a evolução do vinho,
pode ser substituído pelo buquê.
Áspero:
com muita adstringência, duro.
Aveludado:
ao contrário de áspero, com textura de veludo. O mesmo que
sedoso.
Avinagrado:
com aroma ou sabor de vinagre. Vinho que passou do ponto.
Brilhante:
vinho bastante límpido.
Buquê:
o aroma secundário. O aroma primário pode gerar o buquê
com o envelhecimento. Um aroma mais complexo, fundindo muitos aromas primários.
Capitoso:
com alto teor alcólico.
Caráter:
personalidade própria, individualidade.
Cepa:
qualidade, tipo de uva.
Chato:
vinho com pouca acidez. Normalmente é considerado um defeito.
Classe:
vinho com caráter, que reflete as características de seu
tipo e origem.
Complexo:
com aromas e paladares em diversos patamares de percepção.
Comum:
sem muito caráter. No Brasil, termo legal para designar vinhos
feitos com uvas não viníferas.
Corpo:
sensação de peso que alguns vinhos dão na boca.
Doce:
com bastante açúcar.
Duro:
adstringente, tânico.
Elegante:
bem harmônico com classe e distinção.
Encorpado:
com bastante corpo.
Engaço:
a ramificação do cacho de uva. Os ramos que sustentam o
bago no cacho.
Fechado:
vinho que, por ser muito novo, ainda não mostrou as qualidades.
Fino:
classe. No Brasil, termo legal que indica que o vinho feito exclusivamente
com uvas viníferas.
Florado:
com aroma de flores.
Fortificado:
vinho que leva alguns destilados para interromper a fermentação
e aumentar o teor alcólico. O Porto é um exemplo.
Foxado:
característica nada agradável de vinhos feitos com uvas
não viníferas. Aquele vinho comum com gostinho de uva.
Franco:
que mostra suas características.
Fresco:
vinho com boa acidez e normalmente com pouco teor alcólico.
Frisante:
gaseificado, com um pouco de gás carbônico.
Frutado:
com aroma ou paladar de frutas. Característica dos vinhos jovens.
Grosseiro:
àspero e com pouca elegância.
Harmônico:
vinho em que os elementos naturais aparecem em harmonia. O álcool,
a acidez, o açúcar e outros elementos se completam, dando
uma sensação agradável. O mesmo que balanceado.
Herbáceo:
com aroma de ervas.
Insípido:
sem gosto, neutro, sem caráter e acidez.
Leve:
com pouco corpo. Normalmente vinhos com pouco teor alcólico. No
Brasil, designa categoria de vinho com graduação alcólica
entre 7 e 9,9 graus.
Levedura:
fermento. Cheiro de levedo que atuaram na fermentação. Poder
indicar uma segunda fermentação, na garrafa, o que pode
ser um problema sério.
Licoroso:
com alto teor alcólico. O mesmo que fortificado.
Límpido:
transparente, nada turvo.
Longo:
vinho que deixa uma sensação duradoura na boca.
Madeirizado:
aroma de vinhos oxidados, que lembram o vinho da madeira.
Magro:
aguado e diluído.
Meio-seco:
entre doce e seco.
Mesa:
vinho concebido para acompanhar refeições. No Brasil, o
termo define legalmente vinhos com graduação alcólica
entre 10 e 13 graus.
Metálico:
sabor que lembra metais, normalmente desagradável
Mofado:
aroma ou sabor de mofo.
Neutro:
sem gosto definido.
Opaco:
o contrário de límpido. Turvo.
Oxidado:
vinho que passou do ponto. O mesmo que madeirizado.
Pesado:
com bastante corpo. Normalmente vinhos pouco elegantes.
Raça:
alta qualidade.
Redondo:
harmônico, de boa qualidade.
Resina:
aroma que lembra algo químico, como terebintina.
Retrogosto:
o gosto que fica na boca depois que o vinho é engolido.
Rolha:
o gosto de rolha indica um defeito sério. A rolha normalmente não
tem gosto, mas pode ser atacada por um fungo e transmitir um sabor desagradável
ao vinho lembrado um mofo. Um problema sério e mais comum do que
se pensa. O mesmo que bouchoné em francês.
Roupagem:
termo que especialistas usam para classifcar a aparência do vinho.
Rubi:
termo que indica a cor dos vinhos tintos.
Seco:
com pouco açúcar. Os países costumam definir o termo
nas leis que regulam a produção do vinho. No Brasil, vinho
seco tem de ter menos de 5 gramas de açúcar por litro.
Sedoso:
o mesmo que aveludado.
Suave:
com pouca acidez e tanino. No Brasi, o termo é enganoso, indica
vinhos doces.
Sulfuroso:
aroma desagradável que lembra enxofre queimado. Aparece normalmente
em brancos de pouca qualidade.
Tanino:
elemento que aparece principalmente nos vinhos tintos e que dá
impressão de adstringência de amarrar na boca. O tanino aparece
principalmente em vinhos jovens. Nos vinhos de classe desaparece com o
tempo.
Tostado:
aroma que lembra alguma coisa queimada. Características de vinhos
feitos em climas muito quentes com uvas muito maduras.
Velho:
vinho maduro.
Verde:
característica de vinhos com muita acidez. Em Portugal, designa
um tipo de vinho.
Violácea:
cor típica de vinhos tintos jovens.
Viscoso:
um vinho com bastante suavidade. Vinho com alto teor de glicerina. O mesmo
que untuoso.

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